Certo dia, um Rei pediu ao seu conselheiro para organizar um calendário que deveria prever a celebração dos dias mais importantes do ano. O conselheiro, depois de muito pensar, decidiu incluir nele apenas dias importantes para agradar o Rei, como o Dia do Rei, o Dia da Monarquia e o Dia da Coroação, entre outras datas ligadas à família real.
Na noite anterior à entrega do calendário final, o conselheiro sonhou com uma criança que batia à sua porta, sem parar, durante a noite. Confuso, e sem saber se tinha sido sonho ou verdade, levantou-se e foi até à porta. Abriu-a, mas não viu ninguém. Voltou a deitar-se e a sonhar com a mesma coisa, mas desta vez já não se levantou.
No dia seguinte, ao sair de casa para levar o calendário final ao Rei, deu de caras com um pergaminho enrolado, pousado no tapete à porta de casa. Intrigado, desdobrou-o e leu-o:
“Celebra a existência das crianças e terás para sempre um dia de alegria!”
O conselheiro ficou sem perceber de onde tinha vindo aquela mensagem, mas compreendeu o seu propósito: tinha de incluir no calendário real o Dia da Criança!
– Já sei! – pensou ele. – Vou incluir aqui o Dia da Criança e dizer ao Rei que essa será uma data para homenagear a sua infância, os tempos em que ele fora um rapazinho!
E assim foi. Inspirado pela mensagem que recebera, embora sem entender o mistério que a fez chegar à sua porta, o conselheiro entregou ao Rei o calendário final com todas as datas importantes. Ao ver o “Dia da Criança”, o Rei achou a ideia genial e decretou que passaria a ser uma data a celebrar com muitos jogos, música, dança e diversão! O dia ficou tão conhecido, que a sua fama passou além-fronteiras e outros reinos adotaram esta celebração especial. E ainda hoje o Dia da Criança celebra todas as crianças do mundo e as que se encontram no interior de todos os adultos!
Por Mafalda Lobo
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