Carta de autocompaixão​
Este exercício vai propor-lhe que pare de se culpar pelas suas falhas e erros.

Como fazer?

Já ouviu falar de autocompaixão? É a nossa capacidade de entendermos e aceitarmos que somos seres humanos e que, como todas as pessoas, não somos perfeitos! Já pensou em falar consigo e tratar-se bem, como faria com um bom amigo? Reduzir a autocrítica, desenvolver a sua aceitação e ser gentil consigo mesmo(a) é a proposta deste exercício.

Este exercício propõe que escreva uma carta para si, expressando compaixão por um aspeto seu de que não gosta. O que um amigo lhe diria sobre esse aspeto? Como expressaria compreensão? O que lhe diria sobre o facto de ser um humano, com fraquezas e forças, tal como toda a gente? A investigação sugere que as pessoas que respondem com compaixão sobre as suas falhas experimentam uma melhor saúde física e mental.

Porquê?

É frequente julgarmo-nos mais duramente a nós do que aos outros, punindo-nos pelos nossos defeitos e erros. Em vez disso, experimente tratar-se como trataria uma pessoa especial. A Investigação tem demonstrado que escrever uma carta a si própria(o), a partir da perspetiva compassiva de uma outra pessoa, pode ajudar a aumentar a sua auto-compaixão e a melhorar o bem-estar.

  1. Neff, estudiosa da autocompaixão, indica três componentes principais da autocompaixão: atenção plena, sentimento de humanidade comum e bondade própria. “Ao invés de se auto julgar e criticar sem misericórdia pelas suas inadequações ou defeitos, a autocompaixão significa que você é bondoso e compreensível quando confrontado com as suas falhas – afinal, quem disse que você deve ser perfeito?” – Kristin Neff

 

Neff, K. D., & Germer, C. K. (2013). A pilot study and randomized controlled trial of the mindful self-compassion program. Journal of Clinical Psychology.